A esplanada do restaurante Pavilion, na vinícola VIK, em Millahue, foi o palco da final da segunda edição do VIK FoodLab 2025 — desafio gastronômico promovido pela vinícola chilena e que vem se consolidando como uma das principais plataformas de incentivo à nova geração de cozinheiros no Chile e na América Latina. Representando o Brasil ao lado de Wilker Libarino, também aluno da Universidade Anhembi Morumbi, o estudante Everton Shizido, do 6º semestre de Gastronomia, garantiu o 3º lugar no desafio.
Aberto ao público, o encontro promoveu apresentações culinárias ao vivo e degustações com ingredientes da estação, dentro de uma proposta que, além de premiar técnicas, propôs uma reflexão sobre o sentido e o futuro da gastronomia, incentivando criações autorais, conectadas ao território e à cultura local.
O júri de alto nível foi composto por nomes como Sergi Arola, Eduardo Ortiz, Fernanda Fuentes, Benjamín Nast e Pablo Cáceres, idealizador do desafio e chef-executivo do Vik Retreat. Também marcaram presença convidados como Rosa Moraes — embaixadora de Turismo e Hospitalidade da Ânima Educação.
A cerimônia de premiação celebrou três jovens talentos latino-americanos. Katherine González foi premiada com uma temporada no restaurante espanhol Aponiente, três estrelas Michelin, comandado pelo chef Ángel León. Matías Gajardo conquistou uma temporada no Metzi, restaurante de Eduardo Ortiz e 26º colocado no ranking Latin America’s 50 Best. Já o brasileiro Everton Shizido completou o pódio e foi premiado com uma temporada de estágio no VIK José Ignacio.
“Participar do VIK FoodLab foi incrível. Quando me inscrevi pela Universidade Anhembi Morumbi, minha intenção era aprender e conhecer de perto a cultura de um país que sempre admirei. Estar no Chile se tornou ainda mais especial graças à hospitalidade e ao acolhimento de todos. Sentir que fazíamos parte do time do Hotel VIK fez toda a diferença na nossa estadia”, afirma Everton
Para Wilker, a experiência foi transformadora. “Participar de um desafio internacional como esse vai muito além da disputa — é uma oportunidade de aprendizado, de troca com outros países e de vivenciar de perto a gastronomia chilena e sua cultura, enquanto levamos conosco a riqueza das técnicas indígenas brasileiras e as tradições culturais do Norte e Nordeste do país”, comenta.
De acordo com Pablo Cáceres, a diversidade de nacionalidades entre os finalistas fortalece o propósito do projeto. “Cada edição amplia a diversidade de olhares e sabores presentes no desafio. A atuação dos estudantes brasileiros na final também reforça como a gastronomia latino-americana está cada vez mais conectada, criativa e plural”, afirma.
“O VIK FoodLab cumpre um papel fundamental ao proporcionar experiências reais de troca, escuta e aprendizado entre jovens talentos da América Latina. Ver dois estudantes da Universidade Anhembi Morumbi entre os finalistas, com propostas autorais, consistentes e bem executadas, reafirma não apenas a qualidade da formação gastronômica no Brasil, mas também o desejo genuíno dessa nova geração de se conectar, dialogar e crescer junto com outras culturas.”, pontua Rosa Moraes.
Com esta edição, o desafio reafirma seu papel como espaço de formação, encontro e inspiração para novos talentos da gastronomia, conectando gerações, territórios e perspectivas sobre o futuro da culinária na América Latina.